O universo cinematográfico da DC está prestes a recomeçar sob a liderança de James Gunn, e entre os muitos planos anunciados, está o desenvolvimento oficial de um novo filme da Wonder Woman. Contudo, o regresso da super-heroína aos ecrãs ainda está longe de se concretizar, e tudo depende de vários fatores, nomeadamente do desempenho do próximo filme do Superman.
O anúncio foi feito no contexto da reformulação completa do DC Universe (DCU), que terá início no verão de 2025 com o novo longa-metragem sobre o Homem de Aço, protagonizado por David Corenswet. Esta nova fase deixará para trás nomes icónicos como Henry Cavill e Ben Affleck, substituídos por novos rostos em papéis centrais como Superman e Batman. Jason Momoa, por sua vez, poderá regressar como Lobo, e não como Aquaman.
No meio desta reformulação, surge a confirmação de que Wonder Woman, personagem criada por Charles Moulton e que apareceu pela primeira vez nos quadradinhos em 1941, fará parte desta nova etapa da DC. No entanto, o projeto ainda está numa fase inicial e não há garantias de que vá realmente avançar nos próximos anos.
Um ícone da DC a aguardar novo protagonismo
A inclusão de Wonder Woman no novo universo não é uma surpresa. Juntamente com Superman e Batman, forma a chamada “Trindade Sagrada” da DC Comics. O sucesso da personagem, especialmente após a série dos anos 70 com Lynda Carter e o enorme êxito do filme de 2017 protagonizado por Gal Gadot, reforça a sua importância na cultura pop contemporânea.
Apesar disso, a sua sequência, Wonder Woman 1984, teve uma receção desastrosa. Lançado em plena pandemia, foi distribuído simultaneamente nos cinemas e na plataforma HBO Max, o que gerou críticas quanto à sua estratégia de lançamento. Para além disso, o filme foi amplamente criticado pela qualidade do argumento e direção.
Com o colapso do antigo DCEU, os planos para Wonder Woman 3 e uma série sobre as Amazonas da ilha de Themyscira foram discretamente arquivados. Enquanto isso, outras figuras como Batman e Superman ganharam prioridade nos novos projetos da DC, deixando Diana temporariamente fora do ecrã. A estreia da nova super-heroína feminina recairá sobre Supergirl: Woman of Tomorrow, com estreia marcada para junho de 2026.
Aguardando no banco de suplentes
James Gunn, atual co-diretor dos DC Studios, já deixou claro que nenhum projeto será autorizado antes de haver um guião finalizado e aprovado. Esta abordagem visa evitar os erros do passado, como o caos organizacional que marcou o antigo universo cinematográfico da DC, oficialmente encerrado em 2023.
Outro fator crucial é o sucesso do novo Superman, que chegará às salas de cinema em julho de 2025. O filme, escrito e realizado por James Gunn, terá de enfrentar uma dura competição com Jurassic World 4: Renaissance e Os 4 Fantásticos, o que poderá complicar o seu desempenho nas bilheteiras.
O orçamento do filme é motivo de especulação: enquanto alguns veículos apontam para 360 milhões de dólares, Gunn afirma que os valores reais rondam entre 180 e 225 milhões, sem contar com os custos de promoção. O sucesso comercial deste título será determinante para garantir a continuidade do novo DCU — e, por consequência, para abrir caminho ao tão esperado regresso de Wonder Woman.
O futuro ainda é incerto
Para já, o único projeto avançado além de Superman é Supergirl: Woman of Tomorrow, protagonizado por Milly Alcock. O filme já está em pós-produção e contará com a presença da personagem em Superman, antes de ganhar o seu próprio espaço em junho de 2026.
Outros projetos, como Clayface, The Authority, Batman: The Brave and the Bold, Swamp Thing, Teen Titans, Sgt. Rock, e histórias centradas em vilões como Bane e Deathstroke, estão ainda em fases iniciais de desenvolvimento ou reescrita.
Face a esse panorama, Wonder Woman ainda parece estar longe do topo das prioridades. É possível que a heroína regresse primeiro sob a forma de série, como Lanterns, prevista para estrear na HBO no início de 2026. Até lá, resta aguardar por novos desenvolvimentos.
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